29 de Abril de 2015, o dia do Massacre contra os(as) Servidores(as) promovido pelo Governador Beto Richa no Centro Cívico de Curitiba, para confiscar a Previdência dos trabalhadores.
Impossível esquecer a da data da barbárie promovida pelo Governador Beto Richa que vitimou vários servidores e servidoras do Paraná.

O dia 29 de abril se tornou uma data marcada na luta dos(as) trabalhadores(as) da educação no Paraná. Nesta data, em 2015, centenas de professores(as) e funcionários(as) de escola, que participavam de uma manifestação contra a retirada de direitos, ficaram feridos após serem alvejados pela polícia com bombas de gás e balas de borrachas. A ação que foi ordenada pelo ex-governador Beto Richa (PSDB) e também pelo Secretário da Segurança, Fernando Francischini, ficou conhecida mundialmente como Massacre do Centro Cívico.
Mesmo com o caos acontecendo na praça do Centro Cívico, o Presidente da ALEP, Ademar Traiano (PSDB), se mostrou indiferente e deu continuidade à sessão, na praça as bombas e tiros explodiam, na ALEP, os deputados votavam o projeto do confisco da Previdência dos servidores. Apesar de muitos apelos da bancada de Oposição para que a sessão fosse suspensa, o Presidente da ALEP ignorou, a bancada da oposição tentou parar a sessão e suspender a votação, mas o presidente da Assembleia, ameaçou continuar só com os governistas.
O forte aparato militar utilizado pelo governo para aprovar um PL que penalizava ainda mais os servidores do Paraná, teve um saldo negativo, mais de 200 feridos entre servidores de diversos segmentos do Estado e principalmente da Educação deram entrada em hospitais com os mais diferentes tipos de ferimentos. Na ocasião a própria Prefeitura de Curitiba foi transformada em hospital de primeiros socorros. Após o massacre, o governo com um discurso descabido e inconcebível ainda tentou passar parte da culpa para os professores e servidores.
No dia 29 de Abril de 2015 o Paraná foi maculado por um governo que se utilizou da truculência e manchou de sangue a alma dos servidores do Paraná que lutaram bravamente contra a perda de um direito conquistado.
29 de Abril de 2015 Jamais Esqueceremos.
Deputados(as) que votaram na sessão extraordinária do dia 29/04/2015
A favor
– Alexandre Curi (PMDB)
– Alexandre Guimarães (PSC)
– André Bueno (PDT)
– Artagão Jr. (PMDB)
– Bernardo Ribas Carli (PSDB)
– Claudia Pereira (PSC)
– Cobra Repórter (PSC)
– Cristina Silvestri (PPS)
– Dr. Batista (PMN)
– Elio Rusch (DEM)
– Evandro Jr. (PSDB)
– Felipe Francischini (SD)
– Fernando Scanavaca (PDT)
– Francisco Bührer (PSDB)
– Guto Silva (PSC)
– Hussein Bakri (PSC)
– Jonas Guimarães (PMDB)
– Luiz Carlos Martins (PSD)
– Luiz Claudio Romanelli (PMDB)
– Marcio Nunes (PSC)
– Maria Victoria (PP)
– Mauro Moraes (PSDB)
– Missionário Ricardo Arruda (PSC)
– Nelson Justus (DEM)
– Paulo Litro (PSDB)
– Pedro Lupion (DEM)
– Plauto Miró (DEM)
– Schiavinato (PP)
– Tiago Amaral (PSB)
– Tião Medeiros (PTB)
– Wilmar Reichembach (PSC).
Contra
– Adelino Ribeiro (PSL)
– Ademir Bier (PMDB)
– Anibelli Neto (PMDB)
– Chico Brasileiro (PSD)
– Evandro Araújo (PSC)
– Gilberto Ribeiro (PSB)
– Gilson de Souza (PSC)
– Marcio Pacheco (PPL)
– Marcio Pauliki (PDT)
– Nelson Luersen (PDT)
– Nereu Moura (PMDB)
– Ney Leprevost (PSD)
– Palozi (PSC)
– Pastor Edson Praczyk (PRB)
– Péricles de Mello (PT)
– Professor Lemos (PT)
– Rasca Rodrigues (PV)
– Requião Filho (PMDB)
– Tadeu Veneri (PT)
– Tercílio Turini (PPS).
Não votaram
Cantora Mara Lima (PSDB)
Leonardo Paranhos (PSC)
Ademar Traiano (PSDB) por ser presidente da Casa e só vota em caso de empate

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