APP SINDICATO LONDRINA DENUNCIA PRÁTICAS ANTISSINDICAIS
Membros da direção do sindicato foram impedidos e constrangidosdurante visitas às escolas indicadas para o modelo cívico-militar.
Integrantes da direção da APP-Sindicato Londrina têm percorrido as escolas indicadas para participarem da consulta que decidirá sobre a adesão ao modelo cívico-militar. Na região do núcleo sindical de Londrina vinte (20) escolas realizarão o processo nos próximos dias 28 e 29 de novembro.
Em algumas escolas, ao serem impedidos de realizarem o trabalho sindical e ao questionarem o motivo da ação, os dirigentes da APP-Sindicato foram informados por membros das equipes diretivas que a ordem para impedir ou controlar a ação da APP Sindicato nas escolas teria sido realizada em reunião organizada pelo NRE Londrina, chefiado pela professora Jéssica Elizabeth Gonçalves Pieri. O constrangimento à ação sindical foi verificado nos Colégios Hugo Simas, Lauro Tavares e Pe. Wistremundo P. Garcia.
O secretário de organização da entidade, professor Bruno Garcia destacou que “no dia 21 de novembro estivemos no Wistremundo no período da manhã. Ao chegar à escola fomos informados pela direção da escola que não poderíamos fazer o trabalho sindical. Ao questionarmos a ilegalidade fomos informados que a ordem partiu do NRE Londrina. Insistimos e conversamos com a categoria no intervalo como é de costume”. O presidente do Núcleo Sindical de Londrina, Márcio André Ribeiro, reforça que “aconteceu algo similar em visita realizada no Colégio Hugo Simas. Recebemos a mesma informação que a ordem verbal para a prática antissindical teria partido do NRE Londrina. Estas ações são uma evidente violação ao direito de liberdade sindical previsto no artigo 8º da Constituição Federal. Queremos reforçar ainda que continuaremos o nosso trabalho de diálogo com as comunidades escolares sobre os impactos negativos das escolas cívico-militares”